"Feche os olhos, mas deixe a mente aberta."

domingo, 5 de junho de 2011

O avesso do avesso. .



A primeira vez que entendi do mundo alguma coisa, foi quando na infância cortei o rabo de uma lagartixa e ela continuou se mexendo. De lá pra cá fui percebendo que as coisas parmanecem vivas e tortas, que o amor não acaba assim, que é dificil extripar o mal pela raiz. A segunda vez que entendi do mundo alguma coisa foi quando na pré-adolescência me arrancaram do lado esquerdo três certezas e eu tive que seguir em frente. De lá pra cá aprendi a achar no escuro o rumo e sou capaz de decifrar mensagens seja nas nuvens ou no grafite de qualquer muro. Bebo até os últimos goles, atravesso ruas sem olhar pros lados, defendo idéias absurdas , prefiro cachorro a ‘povo’, faço dos meus olhares de sono o fio delicado da impaciência, revelo minha alma para quem não me ama, detesto a plenitude dos 100%, desobedeço a equação do "olá como vai?". Sou mais moleca a menina sim, e dai? Adoro praticar os hobbys que meninos gostam. acredito que os 5 patinhos não voltaram do passeio porque eles morreram, sou chocolove e viciada em bis, arroto até na frente de estranhos quando bebo coca cola, tropeço dia a dia nas minhas apostas (ganhei um sorvete numa delas), as vezes falo palavrões e sem morder a língua, fico feliz quando chove. Sou uma perfeição de defeitos, o avesso do avesso. Amo e respeito os Palhaços, mas difícil mesmo é sorrir para os playboys.